adj. 2 gén., que cola ou adere sem necessidade de ser humedecido

sábado, dezembro 31, 2005

Feliz 2006

O Autocolante deseja a todos os seus leitores um óptimo Revelhão, umas boas saídas, melhores entradas (com o pé direito) e com saudínha da boa.

Porquê "saudínha da boa"? Pode-se desejar saudínha da má, ou saudínha daquela assim-assim? Não era melhor desejar um bom Ano Novo e doença?

Aqui fica a última reflexão de 2005. Que 2006 nos traga mais sanidade mental

domingo, dezembro 25, 2005

Pedido ao Pai Natal

Sei que já vou alguns minutos atrasado, mas Pai Natal, se fores um dos 6 que nos lêem, por favor, para o ano traz-me um tampo de sanita aquecido, se fizeres o favor.

Obrigado

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Festas Felizes

Em primeiro lugar, permitam-me que deseje aos 6 assíduos leitores deste humilde blog um Santo e Feliz Natal. Esta é a minha saudação natalícia para o ano de 2005.
É mais que sabido que o Natal está associado ao consumismo. É mau e tal, porque se deixa de dar importância à verdadeira essência da quadra, mas não é isso que me traz aqui.

Acabo de chegar de uma superfície comercial, onde tentei ultimar os presentes de Natal que vou oferecer.
Entrei em diversas lojas e constatei, tristemente, que só me desejaram "Feliz Natal" nas lojas em que comprei coisas.
Pedi ajuda ou informações em algumas delas, despedi-me cordialmente com um "Obrigado" e quando me preparava para o "Um Santo e Feliz Natal" eis que me viram as costas.

Será que é procedimento comercial? Fazerem as pessoas que não compram nada nas lojas sentirem-se mal e não lhes desejarem Boas Festas?
Não cheguei a experimentar voltar à loja e comprar algo a ver se se o espírito vinha ao de cima, mas de facto, as lojas não tinham nada de jeito...

domingo, dezembro 18, 2005

Informação (des)necessária

É notável a evolução da comunicação em geral, e da comunicação telefónica em particular, quer em termos de qualidade, quer em termos de serviços disponíveis.
Mas, como este blog (ainda) não é patrocinado por nenhum operador, não é disso que vou escrever.

Desde pequeno que tenho como que uma fobia de falar ao telefone, sobretudo sem saber quem estava do outro lado da linha. Felizmente que, com as novas tecnologias, vou conseguindo atenuar tal fobia e já consigo, a espaços, falar ao telefone como uma pessoa quase normal.
Se houve coisa que ajudou foi a identificação de chamadas. Mesmo antes de atender o telefone, consigo saber que está a ligar e preparar, em traços gerais, o meu discurso.

Tendo, finalmente, entrado no sofisticado mundo das telecomunicações, apraz-me constatar que há quem se mantenha firmemente fiel ao tempo do telefone preto com o disco de 10 buraquinhos e campaínha estridente.

"Tan nan nan nannan nan nan..." (transcrição da polifonia melódica do tema "Take on Me" dos A-ha) eis que aparece no visor acompanhado de luzes que piscam ao ritmo da música o nome do indivíduo que me liga - a título de exemplo, vamos chamar-lhe Osvaldo Rafael.

Toque de telemóvel e tal, seguido de um leve premir da tecla verde que dá início à conversação.
Dromedário Maravilha - Estou?
Osvaldo Rafael - Estou, Dromedário? Sou eu, o Osvaldo.

Será isto mesmo necessário?

Será que é para evitar situações do género:
DM - Estou?
OR - Estou, Dromedário? Sou eu, o Canivetes, acabei de roubar o telemóvel ao Osvaldo e estava a ligar-te só mesmo para te avisar.

Pior que isto só mesmo quando um indivíduo, filho único liga para falar com a mãe:
Mãe do
Indivíduo Filho Único: Está lá?
Indivíduo Filho Único: Estou mãe, estava a ligar par...
MIFU: Quem é quem fala?
IFU: Então mãe, sou eu... o teu único filho!

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Aviso... tranquilizador

Agora que não estou cheia de trabalho, mas sim completamente atolada, é que resolvo escrever aqui... É só para desanuviar um bocado, e para lançar um aviso breve:

Descansem aqueles que não podem mais com anúncios de brinquedos e de perfumes, o Natal está quase aí! :)


Logo a seguir começam os anúncios a bebidas alcoólicas (excluindo os whiskies, que esses também pertencem à categoria natalícia).

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Boa educação nos Lavabos

Ao contrário do que o título do post possa dar a entender, não é de todo minha intenção vir para aqui, qual Paula Bobone, opinar sobre as sacudidelas, o número de dobras do papel higiénico ou como soltar gazes com classe.

Uma coisa que me deixa constrangido é entrar na casa de banho (por exemplo no emprego) e deparar-me com outras pessoas.

Se há coisa que me incomoda é meter conversa, ou sequer cumprimentar, alguém que, está a verter águas. Abomino falar com alguém e que esse alguém me responda, sabendo que está com o seu "José Bastos" (e que me desculpem os Josés Bastos que nos lêem) na mão.

E se, ao entabular uma conversa, no meio da resposta ao normalíssimo "Isto tem estado fresco" se dá o mítico arrepio e o "Está, está" sai como se a urinar estivesse um pequeno bezerro a balir?

O mundo das casas de banho públicas (os chamados lavabos) ainda tem muito que evoluir. Ou então falta mesmo uma Paula Bobone do urinol.

Nova TDI

Já se tornou um ex-libris do nosso blog os meus devaneios sobre pessoas que se parecem tanto com outras que devem ser uma pessoa com duas identidades (quase como o Clark Kent que, com óculos era um totó e, sem óculos e com um caracol na testa andava para aí de speedos por cima dos collants a salvar o mundo).
A mais recente TDI que trago à vossa presença é, quiçá, uma das mais óbvias. Aliás, nem sei como é que demorei tanto tempo a aperceber-me dela...

Para os mais desatentos, o indivíduo da esquerda diz que se chama John O'Shea e é defesa central do Manchester United. O indivíduo do lado direito auto-intitula-se Ricardo Araújo Pereira e dispensa apresentações. Mais uma vez, nunca ninguém os viu ao mesmo tempo no mesmo sítio... Muito conveniente, hein?

As fotos não são as melhores mas não encontrei mais. Procurem e comprovem, se estiverem para isso. Se não, acreditem em mim!