adj. 2 gén., que cola ou adere sem necessidade de ser humedecido

sábado, janeiro 22, 2005

Ai, ai!


jornal metro, um dia destes

Pode não se notar lá muito bem, mas o jornal está um bocadinho amachucado. Como é que é possível ficar impassível perante uma notícia destas? Oh, francamente... Em que andam eles a pensar?
Se tivesse sido publicada a 1 de abril, pensaria que isto seria só uma brincadeira. Mas não foi.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Mudanças

Não quero falar de mudanças de governo, ou mesmo daquelas mudanças mais corriqueiras como as da disposição dos móveis lá de casa. Estou a falar de mudanças "interiores", aquelas mudanças pessoais que se fazem cá dentro de nós.

Muitas vezes quando pretendemos mudar alguma coisa na nossa personalidade dizemos que o fazemos pelos outros: "Por ele/a mudei. Ele/a não gostava que eu fizesse isto ou aquilo e, só porque isso lhe agradava, tomei a decisão de mudar". Puro engano. Quando tomamos a decisão de mudar fazemo-lo porque percebemos que isso é o melhor no relacionamento com os outros e, consequentemente, NÓS seremos mais felizes. Claro que seremos mais felizes fazendo alguém feliz, mas isso é só um pormenor.

Mas isto das mudanças não é uma coisa fácil.
Primeiro é preciso perceber e admitir que algo não está bem. Depois há que tomar a decisão de mudar. De seguida há que pôr em prática essa decisão.

Para perceber e admitir é preciso um loooongo caminho. Há quem diga que se se precorrer este caminho todo "já é meio caminho andado". Na minha opinião, tomar a decisão de mudar depois de se admitir, é coisa fácil. Aliás, é a única coisa logica a se fazer. Também acho que isto de mudar é como aquelas dependências de álccol ou drogas, tem que ser o próprio a querer MESMO e a tomar a iniciativa de mudar, senão não dá resultado. De que vale afirmar que se pretende algo quando a intenção não é verdadeira?
Mas, para mim pessoalmente, o mais difícil é a terceira parte: pôr em prática. Primeiro que tudo as mudanças são graduais, ninguém muda de um dia para o outro e, ao tentarmos mudar algo na nossa maneira de ser o melhor que pode acontecer é conseguirmos, só que normalmente não é assim tão fácil. Umas vezes porque se espera que, ao anunciar que se pretende mudar, as coisas simplesmente aconteçam por si mesmas. Acontecce que uma mudança, sempre que sentida e sincera, acarreta sempre esforço pessoal. Outras vezes até nos esforçamos, mas os outros "não acreditam": se até aí agimos de uma certa forma por mais que tentemos agir de forma diferente todos continuam a pensar que continuamos iguais. Ora, contra preconceitos o que é que se pode fazer?

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Afinal não são TODOS estúpidos...

Li isto numa coluna do site www.eonline.com (que é basicamente um site de escárnio, mal dizer e ainda assim de promoção dos famosos americanos, uma caras versão americana e minimamente interessante - pelo menos na minha opinião!) que se chama "ask the answer b!tch". É uma espécie de "correio dos leitores", mas com resposta na generalidade muito bem dadas (normalmente com boas doses de sarcasmo).

Mas enfim, independentmente do contexto em que se encontra, achei esta pergunta/resposta simplesmente fantástica. Tenham em mente que isto pode ser visto por qualquer pessoa e que este site até é visitado por muita, muita gente. Aqui fica o copy/paste.

A pergunta >>> Do you realize there are a lot of people who live in the "red" states who might read your column, be offended and stop reading?
Julie Lopez, Seattle

E a resposta >>> What?! They can read?

domingo, janeiro 02, 2005

Graçolas de Ano Novo

Esta quadra festiva deveria irradiar em nós sentimentos como alegria, compreensão e essas coisas, mas há sempre um senão. O senão que me corrói internamente nos primeiros dias de cada ano são certos e determinados comentários de uma significativa franja de pessoas que conheço. (Acho piada à utilização da expressão "franja" neste contexto.)

Não me estou a referir àquelas frases feitas que já todos sabemos de cor e salteado, tipo: "Boas saídas, melhores entradas, e que o 2005 seja, se não melhor, igual ao 2004". Isso ainda vá que não vá. Um bom cliché aqui e ali é como um piropo certeiro de um trolha da construção civil a uma loira volumptuosa. Finíssimo.

O que me dá cabo dos nervos é a expressão "Então, Dromedário, que tal vai isso, já não nos vemos há um ano!".

É uma clara tentativa de piadola festiva, mas sem o know-how para fazer alguma coisa de jeito.

Será que, depois de tantos anos a dizer o mesmo, as pessoas ainda não se aperceberam que para se poder dizer que não se vê alguém há um ano, tem realmente que passar um ano desde a última vez?

Ao invés, o "Então, Dromedário, já não te via desde o ano passado!" é uma expressão pejadinha de galhofa e, gramaticalmente correcta. Basta que a última vez que se tenha visto essa pessoa tenha sido em qualquer altura do ano anterior.

Espero que este tenha sido um post de utilidade pública. E aviso já que se isto continuar, para a próxima chamo a Dra. Edite Estrela.