adj. 2 gén., que cola ou adere sem necessidade de ser humedecido

quinta-feira, dezembro 30, 2004

Fala-se no diabo...

... e ele aparece! Pois é, parece que aquela conversa do entusiasmo inicial foi mais simples conversa. Parece que ali a hoje sabia do que falava. Será coincidência? Ou será mais do que isso?

PS . é assim, mais ninguém escreve, eu ponho-me praqui a dizer parvoíces!

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Boa consoada e feliz dia de natal a todos!
(vocês, os milhares de pessoas que nos lêem todos os dias)

terça-feira, dezembro 21, 2004

Relatos...

Hoje tive a infelicidade de ser forçada a ouvir o relato futebolístico do benfica-oliveirense (ou coisa que valha). Por várias vezes ouvi a seguinte expressão: rapaqueca. Haja alguém que consiga explicar-me o que é que isto quer dizer e, já agora, como se escreve, presumindo que isto se escreve...

Eh pá.... RAPAQUECA?!

terça-feira, dezembro 14, 2004

É assim em épocas de avaliações

Hoje à tarde fui à farmácia e tentei 3 ou 4 vezes sem sucesso dizer a palavra "embalagem".

Riam-se à vontade.

sábado, dezembro 11, 2004

A saga continua...

Mais uma vez, os transportes públicos. São comprovadamente uma fonte de inspiração! Não gosto muito que assim seja, mas a verdade é que, contas feitas, ainda perco nisto (e são mesmo perdidas) cerca de 3 horas diárias e muita qualidade de vida.

Venho relatar um pequeno acontecimento, que me marcou de alguma forma para o resto da vida. Pois não é que um dia deste tive o (des)prazer de viajar com o meu braço (des)confortavelmente aquecido pelas protuberantes glândulas mamárias de uma estranha qualquer? Só para se perceber bem (e isto, infelizmente, apenas está ao alcance dos conaisseurs da "fisionomia" dos comboios da linha de sintra), eu tinha a mão agarrada no sítio próprio para tal, junto aos bancos, que fica mais ao menos à altura da minha cintura. E a senhora era mais ou menos da mesma altura que eu. Imaginem o quadro.

PS - Para quem possa estar a pensar por que razão não tirei o braço, devo dizer que sou uma rapariga que não gosta de dar o braço a torcer...

terça-feira, dezembro 07, 2004

Como ganhar uma discussão

Infelizmente não tive oportunidade de assistir, mas este episódio foi-me contado por um colega.

Passou-se na segunda-feira durante o "Segunda Parte" na Sic Notícias.

Para quem não sabe, o "Segunda Parte" é um programa moderado por Pedro Mourinho, que fala de futebol. Conta com três com comentadores (representando cada um dos chamados três grandes do futebol nacional): José Guilherme Aguiar, pelo F. C. Porto; Fernando Seara, pelo Benfica e Dias Ferreira, obviamente, pelo Sporting. E digo obviamente porque aparentemente os dirigentes do Sporting são quase todos Dias "qualquer coisa". Dias da Cunha, Dias Ferreira, Dias Felizes, etc., etc.

Agora que já estão mais ou menos a visualizar o cenário, passemos à situação.

Discutía-se o facto de o treinador do Benfica, Geovanni Trapattoni, desconhecer que o clube que orienta tem nos seus quadros um jogador brasileiro emprestado ao Fluminense, de seu nome Roger. Quando instado pelos jornalistas a comentar o possível regresso de Roger ao Benfica, Trap começou a falar de outro Roger qualquer.

Com o ambiente já algo quezilento, com Pedro Mourinho, habitualmente calmo, a envolver-se numa acesa polémica com Seara, que achava que um treinador desconhecer jogadores que o clube que orienta tem emprestados era absolutamente irrelevante.

Farto de ser "bombardeado" por todos, Seara enceta um hilariante debate com Dias Ferreira, debate esse que, afinal de contas, me traz a este post.

(Dr. Fernando Seara: como até gosto de si, as suas deixas vão ter os éles e tudo!)

Fernando Seara (FS): Oh Dr. Dias Ferreira, você acha que o Peseiro conhecia o Pinilla quando o Sporting estava a negociar a sua compra?

Dias Ferreira (DF): Acho.

FS: Tem a certeza que o Peseiro conhecia o Pinilla quando o Sporting estava a negociar a sua compra?

DF: Tenho a certeza.

FS: Tem a certeza absoluta que o Peseiro conhecia o Pinilla quando o Sporting estava a negociar a sua compra?

DF: Tenho a certeza absoluta.

FS: Confirma que o Peseiro conhecia o Pinilla quando o Sporting estava a negociar a sua compra?

DF: Confirmo.

FS: Garante que o Peseiro conhecia o Pinilla quando o Sporting estava a negociar a sua compra?

DF: Garanto!

FS: Então não garanta!

Fim de discussão. Seara ganhou-a claramente.

Esta pérola podia muito bem constar do DVD "Série Seara", na linha dos DVD's dos rapazes do Gato Fedorento.

domingo, dezembro 05, 2004

Pavlov's Dog

Há um facto curioso que tenho vindo a constatar há já algum tempo.

Estava eu de visita a um centro clínico, numa sala de espera com mais umas 10, 15 pessoas, quando, de repente, se ouve uma melodia polifónica.

Curiosamente o dono do telemóvel ainda não estava embuído do espírito natalício e por isso não era o "We Wish You a Merry Christmas". Ainda assim era um toque personalizado, não muito comum.

Mesmo estando eu perfeitamente consciente do toque que tenho no telemóvel, mesmo tendo o aparelho no bolso das calças e ele não estar a vibrar, mesmo tendo visto o dono do telemóvel que de facto estava a tocar atender a chamada, não me consegui conter e lá fui tirar o telefone do bolso e olhar para ele.

Para quê?

Podia começar a tocar, por solidariedade? Podia estar no silêncio para não interromper a melodia do que começou a tocar primeiro? Podia eu estar distraído a meditar sobre esta teoria e não me ter apercebido de uma mensagem a chegar?

Nada disso... Lá estava ele... bloqueado e silencioso.

Podia estar aqui a dissertar sobre a possibilidade de isto ser uma disfunção mental minha, mas o que é certo é que como eu, mais três pessoas sacaram e olharam para os seus telemóveis inertes...

quinta-feira, dezembro 02, 2004

PubliCards

Presumo que toda a gente saiba o que são os publicards, ou free cards ou lá como se chamam. Senão, passo a explicar brevemente - postais publicitários grátis. Esclarecidos? Passemos à próxima fase!

É destas coisas que se distribuem gratuitamente por locais de Lisboa! O postal que continha este poema que é seguidamente mostrado encontrei-o num desses locais, por acaso, ao lado da máquina do café num corredor da faculdade que frequento. Posto apenas o verso, que é o que ao caso interessa. E o que ao caso interessa é a bela demonstração de a "mania" da marcas até à poesia chegou. Bom, quer dizer, será isto considerado de facto poesia? Eu não sei dizer, não sou especialista nem decentemente conhecedora disto. A verdade é que de facto rima.


Ok, ok, formalidades à parte, até se pode dizer que, poesia ou não, isto até está engraçadito.