adj. 2 gén., que cola ou adere sem necessidade de ser humedecido

terça-feira, junho 21, 2005

Traduções automáticas

Já passou algum desde que vi isto, e, o que é de espantar e me leva a escrever aqui é precisamente o facto de não me ter esquecido - pelo contrário está presente na minha cabeça a toda hora, a todo o instante.

Pois então, fui aqui há tempo ver o último/terceiro "episódio" da Guerra das Estrelas. Fui, porque me tinham dito que a sala realmente era boa, ver o dito filme em versão digital no Alvaláxia. O filme, muito bem, grandes efeitos especiais, grande som, confirma-se que a sala é porreira e eis que me deparo com isto na legenda - Artoo. Pensei eu "bom, deve ser engano". Engano meu! Eis que segundos depois aparece outra vez - Artoo. E quase no fim do filme, quando já eu estava em pulgas para saber qual seria o novo nome do 3PO - Treepio.

Oh, por favor... Será possível que tenham contratado para fazer a legendagem precisamente a única pessoa que não deve ter visto nenhum outro filme da saga da Guerra das Estrelas?

Shame on you!
(Ou deverei dizer cheime on iu?)

quarta-feira, junho 15, 2005

Novo!


*in Metro, quase todos os dias

A idade média com retoques de modernidade!

sexta-feira, junho 03, 2005

Soluços...

Algo que me intriga, desde os idos tempos de petiz são os soluços.

Devo dizer que, no que diz respeito ao soluçar, sou deveras susceptível. Basta-me comer um pedaço de pão seco para ficar alguns minutos à mercê da vontade da entidade que regula os soluços.

O que me intrica no soluçar não é a contracção espasmódica do diafragma que provoca uma aspiração brusca de ar, acompanhada de um ruído característico aquando da passagem pela glote em si, mas o ciclo que é sempre idêntico. Tal como acho que dentro de cada máquina de lavar loiça há um dedicado anão de luvas de borracha e Scoth Brite® em riste, pronto a deixar os nossos pratos e talheres num brinquinho, tenho a firme convicção que temos um sádico ser minúsculo (tipo "É assim a vida") que controla o nosso soluçar de maneira a levar qualquer um à demência.

O primeiro soluço chega de surpresa, quase como um choque. Os três ou quatro que se seguem não servem para outra coisa que não divertir os que nos rodeiam com os ruídos que expelimos.

A partir do sexto perde-se a piada e começamos a questionar a utilidade do soluço. Ao fim de alguns minutos o desespero apodera-se da vítima. Aquilo nunca mais acaba!

O pior é que o final ainda é mais dramático que o início. Quando finalmente o sofrimento acaba, fica-se com a sensação de "é pá... se houvesse mais um, para rematar, até sabia bem...".

Os soluços deviam de funcionar com um relógio de cozinha: quando faltassem dois soluços para acabar emitia um ligeiro aviso sonoro, para que a vítima se pudesse preparar condignamente para a despedida.