adj. 2 gén., que cola ou adere sem necessidade de ser humedecido

domingo, outubro 26, 2008

Precisão histórica...

"Cinco é um número especial. Na mitologia: os gregos consideram que a raça humana foi criada cinco vezes; na matemática: Pitágoras disse que era o símbolo da harmonia, pois é a soma do primeiro número par e o primeiro número ímpar;" in A Bola


Portanto o primeiro número ímpar será o 3?? O 1 é um número par ou ímpar?? Ou será que não percebi bem a conta a que se estavam a referir?


Como é bom aprendermos "grandes verdades" em jornais desportivos...
Sendo os mais lidos em Portugal já percebo como é que os portugueses formam as suas opiniões (parvas).

segunda-feira, junho 30, 2008

Bilhete de Identidade

Depois de MUITO tempo de ausência deste cantinho, venho aqui mostrar-vos esta maravilha que já tinha guardada há algum tempo e que encontrei enquanto arrumava algumas tralhas.
Sejam minuciosos na observação deste espécimen, garanto-vos que vale a pena.


Digam lá que não é perturbador tanta estupidez junta!
Quem quer que tenha feito esta maravilha não descurou nenhum pormenor. Começando pela "República Printuguesa", a impressão digital, o "número" de BI, e - a cereja em cima do bolo - o suposto trocadilho do "Pai(xão) e a Mãe(tecto). Uma estupidez rara que deve ser admirada!

Mas estes gajos não têm mais nada que fazer? Quem é que perde tempo a fazer isto e, ainda pior, gasta dinheiro, tinta e papel a imprimir?!

Realmente Ympressionante!

segunda-feira, junho 02, 2008

Petróleo

Era importante que se percebesse o porquê do preço estar a subir:
http://www.newsweek.com/id/139395
(ter em especial atenção a ilustração)

Isto em vez de "seguir a manada" e andar a propagar que as petrolíferas deviam baixar os preços.
Mais tarde ou mais cedo o preço tem de aumentar astronomicamente, preferem que seja duma vez ou que vá aumentando todas as semanas?

A população mundial aumenta, as necessidades dos países emergentes aumentam, a comida e o petróleo não chegam... ponto final!
Quero ver quando começam os boicotes à "Unilever", "Nestlé" e outras.. Os preços também vão subir mas depois vamos ver. Por enquanto é muito fácil ver um bicho-papão numa petrolífera que nos ataca o comodismo! Já agora, como é que há 20/30 anos íamos às compras mesmo?!? E para o trabalho??
Pessoalmente não incentivo nenhum boicote, é inevitável e é assim que é o futuro com um excesso populacional. Portanto ou se controla a população ou não há solução à vista. (OGM's também não são solução!! E nem pensar em partir para novos planetas num curto/médio prazo!!)

Quem trabalha com o carro reflecte o valor do custo no preço final (se não o fazem é assim que o deviam fazer) e quem não trabalha com o carro tem mais é que aprender o percurso dos transportes públicos (que podem melhorar mas convém que haja alguma massa crítica) e usá-los! E não há desculpa para "não há transportes de jeito donde moro para o meu trabalho" porque se as pessoas não concorrem a trabalhos no Porto estando em Lisboa porque o hão-de fazer para sítios onde não possam chegar com um passe social?

sexta-feira, maio 09, 2008

Isenção

A propósito do Apito Final/Dourado leio comentários (amiúde!.. não se pode perder demasiado tempo com a maioria dos "comentadores") em que se diz o seguinte:
"Atenção eu n sou portista por isso sou isento."

O que é que raio estão a insinuar?? Que um portista não é isento por natureza? Que por não ser portista consegue analisar a situação de forma isenta?
Bom, eu não sou portista (é um facto) por isso "só quero ver o Porto a arder/descer!" porque "merece"! Parece-me que faz sentido dizer que é um comentário isento... geez!

Salvem-me desta gente "religiosa" para quem o futebol é uma paixão maior do que a que eu tenho pelas miúdas despidas! :P

Já agora, como é que um árbitro é culpado de corrupção mas o clube que o corrompeu só é culpado de tentativa de corrupção? Estes paradoxos deixam-me confuso...

quinta-feira, maio 08, 2008

O "árduo trabalho" dos jornalistas...

Uma rápida pesquisa no google por "deputada Luís Mesquita inscrita" mostra o quão dependentes estão as redacções das agências noticiosas.
O que não deixa de ser verdadeiramente triste é que os "jornalistas" nem se dão ao trabalho de verificar as matérias que retransmitem... Pergunto-me se sempre que sai uma notícia assinado "com Lusa" não terá um "com" a mais!
Já agora, não, não é nenhuma parvoíce minha! Não achava bem se saísse uma notícia em que o "Cavaca Silva" e o "Maria Soares" tivessem almoçado juntos. É duma ignorância suprema!

Ainda ia pensando que os jornais serviam para me informar, começo a perceber que os artigos servem meramente de distracção à publicidade.

PS: Para os distraídos, o nome da *mulher* é LuísA!

domingo, março 30, 2008

Coerência jornalística

Without comments (you be the judge):
http://www.destak.pt/artigos.php?art=9186
http://www.destak.pt/artigos.php?art=9243

Afinal tenho uns pequenos comentários:
- o 2ª artigo não é uma rectificação do 1º;
- o copy->paste faz parte do ensino curricular jornalístico e só disso faz-se uma disciplina que é parte fulcral, o que leva a que, os jornalistas, nem olhem para o conteúdo (se calhar há um nível mais avançado da disciplina que já requer esta parte mas é parte opcional);
- é indiferente se morrem a cada 15, 20, 2000000 ou 2 segundos, sendo portanto irrelevante estatisticamente;
- ou então em 4 dias (!) conseguimos (Humanidade) aumentar as condições das crianças.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Quick Math Problem...

Ok, muito depressa, quanto é 10 x 300?

Se disseram outra coisa que não 100 (?!?!) deviam ir para a mesma escola (desconfio que seja uma pública que se classificou no ranking bem bem no fim) que a seguinte senhora autarca:


«O campo magnético a dez metros do cabo [linha enterrada] apresenta um valor aproximado de 10 micro-tesla, enquanto que a linha aérea equivalente apresenta a esta distância o valor de 100 micro-tesla, cerca de 300 vezes superior. É por isto que defendo que a linha seja enterrada, como fizeram por exemplo na zona da Expo», sublinhou a autarca.

in Sol

quinta-feira, abril 05, 2007

Contra-ofensiva


Muito bom. Já sabia que estes 4 gajos tinham cojones para dizer o que quer seja sobre quem quer que seja, mas nunca pensei que se dessem ao trabalho de fazer isto.

«Gato Fedorento lançam ofensiva contra o cartaz do PNR

05.04.2007, Maria José Oliveira

O cartaz do Partido Nacional Renovador (PNR), colocado na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, já não está sozinho. José Pinto Coelho, fundador e presidente do partido nacionalista, tem como companhia, a partir de ontem, quatro ilustres conhecidos: Ricardo de Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela.
À semelhança do que acontece com os partidos políticos, os Gato Fedorento decidiram instalar um outdoor mesmo ao lado do cartaz do PNR, assumindo a sua oposição contra a mensagem xenófoba daquele partido político. E fazem-no parodiando Pinto Coelho, o homem que disse querer "conquistar as ruas".
Com as mesmas dimensões do seu vizinho, o outdoor dos Gato Fedorento ostenta os rostos dos quatro humoristas, com bigode, pêra e "olhos esbugalhados", notou um elemento da produção. As frases inscritas no cartaz têm a assinatura inconfundível do colectivo: "Mais Imigração. A melhor maneira de chatear os estrangeiros é viver em Portugal. Com os portugueses não vamos lá". Refira-se que, mesmo ao lado, no outdoor do PNR, entretanto parcialmente vandalizado, pode ler-se: "Portugal aos portugueses. Basta de imigração, nacionalismo é solução" (a frase "Façam uma boa viagem", acompanhada pela imagem de um avião, foi riscada). Pinto Coelho disse, na passada semana, que o PNR está apostado na "visibilidade". Não contava, porém, com a sombra que o outdoor dos Gato Fedorento vai provocar. Esta acção é custeada pelos elementos dos Gato, que, contou o mesmo elemento, "enquanto cidadãos", quiseram marcar a sua posição. Este cartaz foi colocado no Marquês de Pombal ao final da tarde de ontem, depois de os serviços camarários de Lisboa receberem o pedido de licença para a colocação do outdoor. Resta agora aguardar pela resposta da câmara da capital para saber se também os Gato Fedorento poderão "estar na rua" até 2 de Maio, dia em que o PNR retirará o seu cartaz.»
in jornal Público, 4 Abril 2007

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Uma ida ao cinema - Borat

Não queria deixar de ser mais uma a blogar sobre o já muito falado filme. Fui vê-lo há uns dias, apesar de não ser o tipo de filme que seja indispensável ver no cinema (os melhores filmes para ver no cinema são os de ficção científica ou de terror, o que quer que seja que tenha muitos efeitos especiais). Mas é o tipo de filme ao qual é impossível ficar indiferente.

Quem não ficar susceptibilizado por homens obesos ou lingrinhas a lutar nus, que vá ver este filme. Garanto que vai dar que falar e que vai ser um óptimo tópico de conversa.

O que me suscitou a curiosidade foi o facto de o dito filme ter sido assunto de (pelo menos) uma notícia de telejornal. Nessa reportagem mostravam pessoas originárias do Cazaquistão (as voltas que tenho que dar para não ter que denunciar a minha ignorância, ao não saber como se chama o cidadão desse país… Cazaquistanês?) à saída da sala de cinema onde previamente havia sido projectado o filme. E foi a expressão indignada, foram os comentários irritados e os insultos que vi e ouvi.

Sem querer estragar o filme a quem ainda fizer intenções de o ver, digo apenas que não percebo o porquê de tanta revolta. O filme é de tal maneira absurdo que não percebo de que maneira alguém poder ver naquilo um retrato do que é a cultura cazaquistã. O mesmo não posso dizer quanto à cultura americana, porque essa foi filmada e não inventada. Mas o que a cultura americana é, não é nada de novo, a única coisa que fizeram foi proporcionar situações que mais do que o riso, provocam aquela sensação de “mas que raio?!...”.

Enfim, foi perto de uma hora e meia de rir, ficar boquiaberta e pensar “mas como é que este gajo consegue fazer aquilo tudo sem ser preso ou espancado?”.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

A culpa é das VACAS!!

Cá está a prova do que sempre tenho dito, neste artigo.

Destaco a frase "Ranching, the report adds, is 'the major driver of deforestation' worldwide(...)".
Com a salvaguarda que se for carne nacional podemos estar "seguros" que ela não é de pastoreio à custa da floresta... Cá está a razão de não ir ao Mac! :P Só faltava ser coerente e não consumir tanta carne..