Não queria deixar de ser mais uma a blogar sobre o já muito falado filme. Fui vê-lo há uns dias, apesar de não ser o tipo de filme que seja indispensável ver no cinema (os melhores filmes para ver no cinema são os de ficção científica ou de terror, o que quer que seja que tenha muitos efeitos especiais). Mas é o tipo de filme ao qual é impossível ficar indiferente.
Quem não ficar susceptibilizado por homens obesos ou lingrinhas a lutar nus, que vá ver este filme. Garanto que vai dar que falar e que vai ser um óptimo tópico de conversa.
O que me suscitou a curiosidade foi o facto de o dito filme ter sido assunto de (pelo menos) uma notícia de telejornal. Nessa reportagem mostravam pessoas originárias do Cazaquistão (as voltas que tenho que dar para não ter que denunciar a minha ignorância, ao não saber como se chama o cidadão desse país… Cazaquistanês?) à saída da sala de cinema onde previamente havia sido projectado o filme. E foi a expressão indignada, foram os comentários irritados e os insultos que vi e ouvi.
Sem querer estragar o filme a quem ainda fizer intenções de o ver, digo apenas que não percebo o porquê de tanta revolta. O filme é de tal maneira absurdo que não percebo de que maneira alguém poder ver naquilo um retrato do que é a cultura cazaquistã. O mesmo não posso dizer quanto à cultura americana, porque essa foi filmada e não inventada. Mas o que a cultura americana é, não é nada de novo, a única coisa que fizeram foi proporcionar situações que mais do que o riso, provocam aquela sensação de “mas que raio?!...”.
Enfim, foi perto de uma hora e meia de rir, ficar boquiaberta e pensar “mas como é que este gajo consegue fazer aquilo tudo sem ser preso ou espancado?”.